quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Como é chato escrever por obrigação.

 Eu e o Dan temos um projeto chamado Sarau Amais. Queremos usar um espaço público aqui da cidade para organizar um Sarau (dã), e dar ênfase aos poetas amadores da cidadezinha-joia. Antes disso, falamos com um vereador conhecido do pai do Dan, e o mesmo adorou (ui) a ideia. Disse que até estudaria a causa, mas teríamos que apresentar o projeto para ele.
 Nos mesmo instante, ele me perguntara: Tens algo digitado, um projeto impresso ou tópicos a me apresentar?
 E claro que respondi: Tenho, só falta imprimir(bullshit).
 Fiquei de levar na mesma tarde para o vereador e corri em casa para digitar em menos de duas horas e lhe entregar. Aí o porém, me esqueci que havia um compromisso no mesmo dia e não pude digitar o documento. Fui adiando cada vez mais e hoje são duas semanas de atraso da documentação. Que relaxo!
 Fiquei acordado ontem, quarta-feira, até de madrugada digitando o bendito do projeto para ser apresentado aos coitados dos estagiários do vereador. Tratei de colocar muito amor em cada linha, especificar que não há fins lucrativos e o quão bom isto seria pra população e a cultura/arte regional. Mas é um saco!
 Odeio ter que fazer as coisas por obrigação. Se tivesse apenas que usar minha lábia para dar início ao projeto, tudo seria mais fácil. De certo modo, é bom que exercito minha datilografia (pff --').
 Agora, ás 14:05, ouvindo She's Lost Control, tenho que revisar o doc, garantir que não há nada fora dos eixos, correr numa lan house próxima e imprimir o documento e entregá-lo até ás 17:00. Tudo por quê eu menti. Disse que já tinha o documento em mãos.

 Fazer o quê?! É o famoso jeitinho brasileiro.
 Tu num é malandro? Agora aguenta, nojento!

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